Deus nos predestinou Cidadão do Céu

Em quem também vós estais depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa. O qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão adquirida, para louvor da sua glória. (Efésios 1:13-14)

O Apóstolo São Paulo, em carta aos efésios, no capitulo primeiro, motiva o cristão a buscar as benções celestiais em Cristo Jesus, depois de selado pelo Espírito Santo, penhor para quais todos os santos recebem garantia de sua cidadania celestial. As solicitudes deste mundo, portanto, como o Mestre sempre ensinou sobre o Reino de Deus, são inócuas e apêndices rotineiras de vida fatigante enquanto desgastada pelo pecado.

O mesmo capítulo ilumina o mistério da predestinação de todos quantos creem para a salvação eterna antes da fundação do mundo. Melhor explicando, tal doutrina não aniquila a do livre arbítrio pelo fato de na presciência do Criador se valer da sua onisciência, atributo divinal de Deus, sabendo de antemão quem se decidirá pela vida ou perdição eterna. A permanecer cidadão terrestre, rejeita-se o passaporte para ingressar no Paraíso.

Importante informar que o pecado cega a mente e proporciona ao renitente cidadão atmosférico apenas o desgaste dos anos, com fadiga e cansaço, por muitos afazeres neste mundo para alimentar os cinco sentidos, tornando sem lógica a essência de que todo ser humano foi soprado nele o espírito para a vida eterna. Ninguém nasceu para morrer. Todas as invencionices debaixo da terra, disse Salomão, em outras palavras, são vaidades que não se levam para o mundo novo, o novo céu e da nova terra.

Quantas pessoas preocupadas, ansiosas e angustiadas porque são escravas do que possuem, alimentando o pecado da avareza, classificado pela Palavra de Deus como idolatria. E as dores da não aceitação pela humanidade pelo que é, ou seja, má, pecadora e necessitada da dependência de Deus, por conta da sua opção pecaminosa. Almejam alterar a estética do seu ser e morrem tentando agradar a sociedade que exige padrões inalcançáveis como a Torre de Babel, símbolo da teimosia do homem em busca da perfeição, reprovada, imediatamente, pelo Senhor.

O Cidadão do Céu aguarda maior glória do que se tenta o homem debaixo do céu. Como contribuinte espiritual, receberá pela fé um corpo incorruptível, glorificado, sem mácula, para viver dentro de padrão indecifrável pelos homens de hoje. A glória desse homem celeste será de narração inefável, com expansão de conhecimento sem fronteiras, porque junto do Criador, todas as coisas serão reveladas, sem nenhuma lembrança de que um dia deixara o primeiro Paraíso por causa de uma cobra faladeira, mentirosa e maledicente, até hoje.